PONTAL DE CACILHAS: MONTIJO, PATRIMÓNIO

sexta-feira, outubro 06, 2006

MONTIJO, PATRIMÓNIO



O património arquitectónico do Montijo é predominantemente religioso.Na Pr. da República (Montijo) encontra-se a Igreja do Espírito Santo.
Edificada em finais do século XV, princípios do século XVI, as suas paredes interiores são revestidas por azulejos azuis e brancos (século XVIII), em alusão a passagens da vida da Virgem Maria.
Também a abóbada do guarda vento apresenta azulejos, azuis e amarelos (século XVII). Tem uma Capela Mor Manuelina e os Portais são renascentistas.A Igreja de Jesus da Irmandade de Nossa Senhora Madre de Deus Virgem Maria, mais conhecida por Igreja da Misericórdia, situa-se na Pr. 1º de Maio (Montijo).
Esta é uma construção do século XVI, cujas paredes interiores têm patentes azulejos policromos, à semelhança de uma tapeçaria do século XVII.A Quinta do Saldanha (Montijo), foi o local seleccionado para a edificação da Ermida de Nosso Senhor Jesus dos Aflitos, no século XVIII.
Do seu acervo artístico, destaca-se um Cristo em marfim, uma peça da arte indo-portuguesa dos séculos XVII e XVIII, bem como uma porta em madeira policroma do século XVII.Na Av. dos Pescadores (Montijo), existe a Ermida de Santo António, construída em 1590.
Em 1744 foi reformada, em 1755 destruída pelo terramoto e só em 1789 reedificada. Em meados do século XX foi alvo de uma restauração.
Actualmente, no seu átrio e interiores, encontram-se azulejos policromos do século XVII, ilustrativos de cenas da vida do santo que lhe dá o nome.A Atalaia possui dois dos mais emblemáticos monumentos do concelho: a Igreja/Santuário de Nossa Senhora da Atalaia e o Cruzeiro da Atalaia.
A primeira, cuja fundação pensa-se ser responsabilidade dos empregados da Alfândega de Lisboa, aquando de uma Peste, data de 1507. Contudo, os registos mais antigos desta Igreja surgem só por volta de 1525, por ocasião de uma visita da Ordem de Santiago.
Edifício maneirista, foi reedificado no século XVIII. Também desse século são os azulejos azuis e brancos, que revestem as paredes interiores e ilustram cenas da vida da Nossa Senhora. Quanto ao cruzeiro, mandado erguer pela Confraria de Lisboa em 1551, é feito de pedra lioz e apresenta um estilo gótico-bizantino.
Na freguesia de Canha, ergue-se a Igreja de Nossa Senhora de Oliveira. A sua data de fundação não é clara, mas o seu traçado actual evidencia características dos séculos XVII e XVIII. A sua Capela-Mor reveste-se de azulejos policromos do século XVIII.
Junto ao edifício principal, existe uma Capela, do século XVI, dedicada a Nossa Senhora do Rosário. As suas paredes internas encontram-se forradas com azulejos enxaquetados azuis e brancos. Possui ainda um retábulo de talha dourada com tábuas pintadas representativas de passagens da vida da Virgem Maria.
Também em Canha, se situa a Ermida de S. Sebastião ou da Misericórdia. Construída em finais do século XVI, alberga um retábulo de talha dourada (século XVIII) e lápides sepulcrais (século XVII).
A Igreja de S. Jorge está edificada em Sarilhos Grandes. Uma reconstrução dos tempos de D. João V, foi concluída em 1740 e alvo de reparações em 1848 e 1904.
As suas paredes interiores são forradas por azulejos azuis e brancos (século XVIII), ilustrativos de cenas da vida de S. Jorge.
A Capela-Mor possui também azulejos, mas azuis e amarelos. Junto a esta Igreja, situa-se a Ermida de Nossa Senhora da Piedade.

Região de Setúbal Online

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gostaria de assinalar aqui que esta fotografia é da minha autoria e que se encontra sob licença creative commons, de modo que por lei os meus créditos devem ser respeitados. Assim, agradeço que lhe seja acrescentado o nome do autor (Vitor Oliveira) e a ligação ao endereço http://www.flickr.com/photos/vitor107/sets/
Obrigado.

26 maio, 2007 21:00  

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