PONTAL DE CACILHAS: ARQUEOLOGIA NA COSTA AZUL

sexta-feira, março 10, 2006

ARQUEOLOGIA NA COSTA AZUL



O rico passado arqueológico de toda a região náo se encontra apenas recolhido nos diversos museus, subsiste em numerosíssimas estações arqueológicas espalhadas por todo o território, umas visitáveis pelo grande público, outras apenas interessando ao especialista, outras, ainda, em curso de investigação, cobrindo um longo arco cronológico, que se estende do Neolítico até ao final da ocupação romana ou mesmo à Época dos Descobrimentos.
Da era neolítica torna-se indispensável visitar as grutas funerárias da Quinta do Anjo, no concelho de Palmela. O Calcolítico está representado nas estações do Monte da Caparica (Almada), do Monte da Tumba (Torrão), do Padrão e do Castro da Rotura (ambos em Setúbal), estando os respectivos espólios recolhidos nos museus das localidades. Uma ocupação continuada da Idade do Ferro à época romana foi referenciado em Alcácer e em Setúbal.
A colonização romana deixou importantíssimos vestígios, do chamado Porto dos Cacos (em Alcochete) até à Ilha do Pessegueiro, em Sines, passando por instalações de tipo industrial no Baixo Sado (fábricas de salga de peixe, olanas) e por santuários, termas e um hipódromo (Miróbriga). Os núcleos visitáveis encontram-se em Setúbal (no r/c da sede da Região de Turismo da Costa Azul), em Tróia (com interessante ocupaçáo paleo-cristã) e na já referida estação de Miróbriga.
Sendo escassos ou pouco significativos os vestígios encontrados de épocas posteriores ao século VI D.C., para além do recolhido nos Museus locais ou do que está em curso de investigação, em Palmela por exemplo, cumpre referir os fomos para fabrico do biscoito para os navios da era das Descobertas da Mata da Machada, no Barreiro (século XV e XVI).
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