terça-feira, setembro 30, 2008
domingo, setembro 21, 2008
terça-feira, julho 15, 2008
segunda-feira, junho 30, 2008
quinta-feira, junho 12, 2008
segunda-feira, maio 05, 2008
domingo, maio 04, 2008
sábado, maio 03, 2008
COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
O Teatro Municipal de Almada acolhe uma vez mais a Companhia Nacional de bailado. A CNB irá apresentar um programa composto por dois bailados contemporâneos, com coreografias de dois dos mais prestigiados coreógrafos internacionais, que estreou em Abril no Teatro Camões, em Lisboa.
Com este programa a CNB celebra a criação de dança contemporânea.
21.30h - Sala Principal
sexta-feira, maio 02, 2008
quinta-feira, maio 01, 2008
domingo, abril 27, 2008
terça-feira, abril 22, 2008
domingo, abril 20, 2008
sexta-feira, abril 18, 2008
terça-feira, abril 15, 2008
sexta-feira, abril 11, 2008
terça-feira, abril 08, 2008
terça-feira, abril 01, 2008
AJUDA A MUDAR O MUNDO
A Câmara de Almada fez um desafio para a participação na Agenda 21 da Criança.
Este ano há duas formas de ser feito : enviar o postar RSF, incluído no Boletim Municipal de Março, com as ideias de cada um; ou aceder ao site www.almada21crianca.pt onde de forma simples poderás mandar uma mensagem e um desenho à presidente da Câmara Municipal de Almada.
Até 16 de Maio, deverão ser enviadas as sugestões para tornar Almada e o Planeta mais sustentáveis.
sábado, março 15, 2008
terça-feira, janeiro 15, 2008
FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA EM CACILHAS, UMA HISTÓRIA DE GLÓRIA
A Fragata D. Fernando II e Glória foi o último grande navio que os estaleiros do antigo Arsenal Real de Marinha de Damão construíram para a marinha Portuguesa.
A viagem inaugural, de Goa para Lisboa, teve lugar em 1845, com largada a 2 de Fevereiro e chegada ao Tejo a 4 de Julho. Durante os 33 anos em que navegou, percorreu cerca de 100 mil milhas, correspondentes a quase cinco voltas ao mundo.
No século XX, em meados dos anos 40, não estando já em condições de ser utilizada pela Marinha, iniciou uma nova fase da sua vida, passando a servir como sede da "Obra Social da Fragata D. Fernando", criada para recolher rapazes oriundos de familias de fracos recursos económicos, que ali recebiam instrução escolar e treino de marinharia.
Em Abril de 1963, foi destruída em grande parte por um incêndio, tendo permanecido ao longo de três décadas "encalhada" no Mar da Palha. Foi depois recuperada, tendo os trabalhos ficado concluídos em 1998, para os quais a Câmara Municipal de Almada contribuiu financeiramente, além de muitas outras entidades.
domingo, janeiro 13, 2008
FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA EM CACILHAS, O PROTOCOLO
A chegada a Cacilhas do último navio a percorrer a "Carreira da Índia" é o resultado de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Almada, a Marinha de Guerra Portuguesa - proprietária da fragata -, e a Gil Atlântico, SGII SA - proprietária da Doca.
Segundo este protocolo xabe à Câmara de Almada proporcionar todas as condições para a permanência da fragata e à Marinha a sua reparação. Neste sentido a autarquia desenvolveu obras de melhoria da Doca e irá colocar no local "contentores" de apoio à reparação, que incluem espaços para carpintaria.
O navio encontrava-se há alguns anos num local na margem norte do Tejo que não oferecia as melhores condições de docagem. Nos últimos meses permaneceu no Arsenal do Alfeite.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
FRAGATA D. FERNANDO II E GLÓRIA EM CACILHAS
Navio Vai ser reparado.
O último navio a fazer a "Carreira da India" já se encontra em Cacilhas, local onde vai ser reparado.
Espera-se que dentro de algum tempo possa ser visitado.
A emblemática Fragata D. Fernando II e Glória já se encontra em Cacilhas.
A acostagem realizou-se no passado dia 26 de Novembro.
A doca 2 da ex Parry & Son, Cacilhas, é agora o local onde nos próximos anos será reparada e, a seu tempo, possivel de ser visitada.
No dia de acostagem foi ainda realizada a "secagem" da doca e o escoramento da embarcação.
domingo, dezembro 09, 2007
COSTA DA CAPRICA, DATAS E FACTOS
Photo portugalweb.net
1147 - São conquistados aos mouros o castelo de Almada e terras circundantes até à foz do Tejo.
1170 - Em Março, o nosso primeiro Rei concede a Almada o seu primeiro foral.
1170 - Em Março, o nosso primeiro Rei concede a Almada o seu primeiro foral.
1190 - D.Sancho I dá-lhe o segundo foral.
1191 - Almada é retomada e o seu castelo destruído.
1195 - D.Sancho I ataca os mouros e reconquista definitivamente Almada, reconstruindo o castelo.
1380 - Uma mulher idosa destes lugares acha no Cabo Espichel uma pequena estátua da Virgem Maria.
1348 (18 de Novembro) - O Santo Condestável, passa de madrugada pela Sobreda, indo atacar o Castelo de Almada em poder dos Castelhanos.
1442 - É erigida a Ermida de Santa Maria do Monte.
1472 - O Sumo Pontífice Sisto IV, funda a freguesia que mais tarde se chamou de Caparica.
1482 - A Ermida de Santa Maria do Monte depois de transformada em Igreja, é sagrada por D.Nuno de Aguiar, 1º Bispo de Tânger.
1529 (13 de Janeiro) - Data do documento mais antigo em que encontramos o nome de Caparica.
1570 - El Rei D.Sebastião reedifica a Torre Velha, que passa a denominar-se Torre de S. Sebastião de Caparica.
1575 (21 de Janeiro) - É lavrado o primeiro assento de baptismo.
1646 (13 de Outubro) - Decreto de D.João IV sobre a construção da Torre do Bugio, segundo o projecto de Frei João Turriano.
1755 - Violento terramoto em todo o País. Em Caparica fica destruída a Igreja Paroquial.
1912 (24 de Agosto) - Morre no largo da Torre, Raimundo António de Bulhão Pato. Residia em Caparica desde 1890.
1939 - Na mata florestal da Costa de Caparica, cria-se a Colónia de Férias da Fundação Nacional para Alegria no Trabalho (FNAT hoje INATEL).
Centro de Artes Orientais - www.cao.pt
sábado, dezembro 08, 2007
COSTA DA CAPARICA, HISTÓRIA
Photo portugalweb.net
Considerada, em tempos, uma das localidades mais ricas do concelho de Almada, o Monte de Caparica seria instituído sede da freguesia da Caparica desde a sua fundação, em 20 de Novembro de 1472, por bula do Papa Sisto IV.
Dada a sua grandeza e primitiva extensão faziam parte desta freguesia, além do Monte, os lugares da Costa, Charneca, Sobreda, Porto Brandão e Trafaria, localidades que devido ao desenvolvimento populacional e às sucessivas divisões administrativas do concelho, passaram a ter a sua autonomia própria como freguesias.
Sendo o Monte de Caparica um lugar de enorme vivência social, foi aí fundada, em 1865, a Associação Filarmónica Protectora Monte Pio de Nossa Senhora do Monte de Caparica, Instituição que fornecia socorros e medicamentos às pessoas mais carenciadas.
No ano de 1878, seria, também,criada outra Associação Mutualista, denominada Monte Pio Caparicano de Nossa Senhora do Rosário, vindo mais tarde a surgir a Monte Pio de Nossa Senhora do Cabo.Não foi só no mutualismo que os monte caparicanos tiveram um papel preponderante.
Também na cultura e recreio desenvolveram grande actividade e as suas afamadas filarmónicas, a nova denominada por "Caldeireiros" e a velha por "Marroquinos", somente após forte rivalidade, seriam extintas em finais do século XIX.
No dia 27 de Junho do ano de 1892, seria instaladonuma das propriedades de António Augusto Teixeira da Silva, por sua iniciativa, o Teatro Garret, com capacidade para 300 pessoas. Este notável industrial, que veio residir para o Monte de Caparica em meados de 1876, fundaria, também, o vistoso Hotel Central Club, vindo, mais tarde, adesempenhar as funções de administrador-substituto do concelho de Almada.
Terra de grande riqueza, aqui viveram grandes nomes da política e do meio social de Almada como: Joaquim Ramos Marques, importante comerciante e vereador municipal; António Baptista Cabral, ex-vereador e presidente da vereação no ano de 1897; José Gomes, juiz de paz e regedor da paróquia; João Francisco Marques, afamado comerciante e político de grande vulto local;Miguel M. Ricaldes da Silva, antigo almoxarife da Real Quinta do Alfeite; e, ainda, o grande escritor e poeta romântico Bulhão Pato, autor de várias obras, entre elas o famoso Livro do Monte, editado em 1896.
Esta ilustre figura das belas-letras, das ideias e da sociabilidade do século XIXportuguês viria a falecer em 24 de Agosto de 1912, estando sepultado no cemitério local.Não dispondo, actualmente, de grandes edificações, salienta-se como imóveis de grande interesse arquitectónico e artístico o Convento dos Capuchos, o recente monumento erigido em memória do Dr. José Pessoa e a igreja matriz, fundada em 1482, bastante danificada com o terramoto de 1755 e reconstruída durante o reinado de D. José.
Segundo o Dicionário Geográfico de Portugal, o grande zelo dos moradores fez com que estes erigissem, no lugar onde estava situada uma ermida consagrada a Santa Maria, uma igreja de maiores dimensões que, no dia 24 de Maio de 1482, foi sagrada por D. Nuno, Bispo de Tânger.
Este vistoso monumento de grande amplitude e linhas simples, onde predominava um barroquismo severo, possui agora, no seu interior, vistosos painéis de azulejos azuis recortados sobre esmalte branco, com molduras policromadas nas paredes da nave, historiando os passos do "Cântico dosCânticos", datando da época setecentista.
No altar-mor existe um retábulo de talha neoclássica podendo admirar-se uma curiosa escultura em madeira de Nossa Senhora do Monte.
Nos restantes altares existem vários retábulos, encontrando-se, na sua capela ao lado da Epistola, uma tela do século XVIII, representando a última Ceia.
Neste importante templo de Almada existiu um retábulo de quatro painéis da autoria do célebre pintor lisboeta do Séc. XVII Domingos Vieira, de alcunha "O Escuro". Considerada, na época, como ofensiva, a obra mereceu do Tribunal de Inquisição uma ordenação, tendo como objectivo a sua destruição.
Do relatório da diligencia feita, por ordem da mesa da Inquisição, pelo Padre Jorge Cabral, consta que o retábulo fora executado por iniciativa do Cura da referida igreja, António Rodrigues das Neves, por volta de 1627, no tempo em que ele era oficial da confraria de Nossa Senhora da Conceição, sendo o seu autor Domingos Vieira, residente em Lisboa, e que, comummente,assiste em casa do Conde de Monsanto.
0 parecer do Sacerdote inquiridor apontava para que se raspassem as imagens e os respectivos letreiros do retábulo. Este dividia-se em vários compartimentos, num dos quais estava debuxada Nossa Senhora da Conceição, tendo, de um lado, São Tomás, que aparecia em posição humilde, e, de outro lado, com um ar triunfante, o Dr. Scotto, "em forma que o doutor Angélico está muito humilhado, e Escoto muito alegre", saindo da boca de um e de outro letreiros com frases que ofendiam a meticulosidade de certos ortodoxos.Perante tal incumbência, foi datada em 24 de Setembro de 1634 uma certidão comprovativa pelo então Padre da Caparica, António Luís, certificando a raspagem das letras e das imagens do retábulo.
Este pitoresco e curioso caso, da nossa história local foi objecto de estudo e análise a Augusto Cardoso Pinto, que em 21 de Janeiro de 1942, numa palestra realizada em Lisboa no Museu das Janelas Verdes, dissertou sobre a obra de Domingos Vieira e sobre o processo de inquisição a que fora submetido.
Aliás este assunto já tinha sido advertido por Sousa Viterbo na sua obra "Notícias de Alguns Pintores Portugueses", editada em 1906, trazendo a públicoimportantes documentos do cartório do Santo Ofício, relatando curiosas e valiosas referências a esta importante peça da arte portuguesa, desaparecida após o terramoto de 1 de Novembro de 1755.
©Artur Vaz, "Jornal da Região" de 29.9.1999
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sexta-feira, dezembro 07, 2007
COSTA DA CAPARICA, TOPÓNIMO
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A palavra Caparica provém do latim cappar, cappari ou capparis, este por sua vez proveniente do grego kapparis que significa Alcaparra, um arbusto hortense (Capparis espinosa, lin.), cujos botões em conserva são muito conhecidos por servirem para estimular o apetite. Caparica, será portanto o lugar onde existem alcaparras, o alcaparral.Dada a maior incidência no Concelho de topónimos de etimologia latina que de origem árabe, quer-nos parecer que Caparica provirá do latim. Não será apesar de tudo de excluir a proveniência árabe, a partir de al-kabbara que, por sua vez é derivado do latim.
©Factus, jornal da DAEFCT n.º 4
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