PONTAL DE CACILHAS: maio 2006

domingo, maio 28, 2006

ALMADA, HISTÓRIA


Photo Luis Villas - Igreja do Pragal

As recentes investigações arqueológicas efectuadas na área urbana de Almada demonstram que esta foi habitada pela primeira vez há cerca de cinco mil anos.
Registam-se também a presença de gentes fenícias e romanas, bem como muçulmanas.
Aliás, a designação Almada vem precisamente do árabe al-ma’din, que significa mina, numa possível referência à riqueza aurífera das minas que existiriam na zona.
Almada foi conquistada em 1147, pelos cristãos de D. Afonso Henriques, e passou ser propriedade dos Cavaleiros de Santiago mediante carta assinada por D. Sancho I, em 1186.
Este monarca deu-lhe carta foral 4 anos depois.
Em 1191, devido a uma nova invasão muçulmana, que arrebatou os castelos de Alcácer do Sal e Palmela, Almada é destruída.
O seu repovoamento foi possivelmente anterior a 1201, e a comunidade retomou uma vivência baseada no foral de 1190.
Durante o século XIII dá-se um ligeiro aumento demográfico e a via fluvial do Tejo adquire uma importância progressiva, devido ao crescente intercâmbio entre Almada e Lisboa.
Nesta região, destacava-se não só a presença da nobreza que aí ia descansar, mas também a localização geográfica do seu porto, no qual se abasteceram naus e caravelas, antes de partirem para os descobrimentos.
Entre os séculos XVI e XVIII, a vila cresce muito lentamente e o terramoto de 1755 causou estragos consideráveis no território.
Só em finais do século XIX, Almada recupera e o seu crescimento demográfico não mais parou.
O forte movimento associativo e a industrialização são os grandes responsáveis pela fisionomia que a região ganhou já no século XX.
Desde o final da década de 40 ao início dos anos 70 verificou-se um grande fluxo migratório, e em 1973 acentuou-se o sector terciário.
Pela sua história, o desenvolvimento demográfico e urbanístico, as vias de comunicação, a distribuição domiciliária de água e electricidade, a rede de saneamento, o forte crescimento industrial e comercial, o notável movimento associativista e os diversos serviços de natureza social, educacional e cultural, Almada é elevada a cidade em 21 de Junho de 1973.
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quarta-feira, maio 17, 2006

ALMADA, LOCALIZAÇÃO



O concelho de Almada fica situado na margem esquerda do estuário do Tejo, em frente a Lisboa e ligado a esta pela Ponte 25 de Abril.
Devido à sua localização geográfica privilegiada, Almada foi durante muito tempo procurada como local de descanso pelas classes altas de Lisboa.
A importância económica do concelho assentou desde muito cedo na actividade marítima e na construção naval, sendo os estaleiros da Lisnave o expoente máximo da importância desse sector de actividade.
O crescimento urbanístico do concelho acentuou-se notoriamente a partir da construção da ponte sobre o Tejo, tornando-se a cidade uma espécie de dormitório para a população que trabalha em Lisboa.
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domingo, maio 14, 2006

BAIXA MAR NO GINJAL, CACILHAS


Photo Luis Villas

quinta-feira, maio 11, 2006

AS ÁGUAS TURVAS DO GINJAL, CACILHAS


Photo Luis Villas

quarta-feira, maio 10, 2006

PORMENOR DO GINJAL, CACILHAS


Photo Luis Villas

sábado, maio 06, 2006

ALCOCHETE, TURISMO



O concelho de Alcochete oferece a possibilidade de um vasto olhar sobre o rio Tejo e Lisboa, com a Ponte Vasco da Gama em primeiro plano, enquanto se degusta uma caldeirada à fragateiro, um ensopado de enguias ou umas amêijoas à alcochetana.
Ao nível da arquitectura civil, a sua traça original encontra-se bem preservada. A tipicidade deste concelho pode ser constatada, por exemplo, no Bairro das Barrocas, local onde residiam os pescadores e salineiros.
Já a arquitectura religiosa encontra também em Alcochete vários locais dignos de visita, nomeadamente, a Igreja Matriz de Alcochete, a Ermida de Nossa Senhora da Vida e a Igreja da Misericórdia.
Impossível de contornar, é a importância das salinas na cultura e na história de Alcochete, outrora grande centro da salicultura.
Actualmente, do conjunto de salinas que existiam à beira Tejo, apenas uma – a Salina do Brito – produz sal.
Relacionado com a memória da sua extracção, existe o Núcleo do Sal, um dos núcleos do Museu Municipal.
Também o gosto pelos cavalos e pelos touros marca as gentes de Alcochete e a festa brava faz parte dos seus costumes.
Testemunha disso é o Museu Taurino.De visita obrigatória é a Reserva Natural do Estuário do Tejo, parte da qual está integrada no território do município.Das várias festas e romarias que têm lugar no concelho, destaque para a Festa de S. João Baptista – 24 de Junho, feriado municipal -, as Festas do Barrete Verde e das Salinas – início de Agosto, e a Confraternização Camponesa de S. Francisco – 2ª semana de Junho.
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segunda-feira, maio 01, 2006

ALCOCHETE, PATRIMÓNIO



A sede de Museu Municipal, situada na Rua Dr. Ciprião de Figueiredo, foi inaugurada a 13 de Agosto de 1988. Possui uma exposição permanente que congrega achados arqueológico, peças de valor etnográfico e outras peças de importância histórica, divididos em temas como Património Natural e História.
O Núcleo de Arte Sacra funciona na Igreja da Misericórdia e está aberto ao público desde 21 de Novembro de 1993. Na sua recepção, e desde Junho de 1995, está instalado o Posto de Turismo Municipal.
O espólio deste núcleo é constituído por obras de pintura, documentos relacionados com a história da Misericórdia de Alcochete, além de peças referentes às crenças da população local.
O Núcleo do Sal é constituído pela Casa da Malta ou da Marinha e pelas suas salinas. Aberto ao público desde Agosto de 1990, o seu papel fulcral é a preservação e divulgação de uma das mais antigas e importantes actividades económicas do concelho – a salicultura. Situa-se na Estrada Municipal 501.
O Museu Taurino encontra-se instalado na sede do Aposento do Barrete Verde, na Rua João F Viana. Tem no seu acervo, diversas colecções ligadas ao universo tauromáquico.A Igreja Matriz de Alcochete é um local de culto antiquíssimo, construído sobre os alicerces de uma antiga mesquita, com características quatrocentistas.
Foi sofrendo remodelações desde o início do século XVI até 1943. A sua fachada, portal e rosácea são de estilo gótico. No interior, existem três naves gótico-manuelinas e as paredes interiores possuem azulejos azuis e brancos (Século XVIII).A Ermida de Nossa Senhora da Vida possui uma planta quinhentista e a sua fachada principal é maneirista.
A sua capela-mor, coberta com uma cúpula maneirista, é o local onde descansam os restos mortais dos responsáveis pela sua edificação, Dr. Afonso Frigueira e esposa. As paredes são forradas com painéis de azulejos do século XVIII.A Igreja da Misericórdia é de fundação quinhentista.
Constituída por nave única, ostenta tecto de madeira (século XVIII), com pinturas de símbolos eucarísticos. A sua Capela-mor possui um retábulo pintado por Diogo Teixeira e António da Costa, em 1588.
Actualmente, funciona no edifício o Museu de Arte Sacra.Nas Salinas do Samouco, situa-se a Ermida de Nossa Senhora da Conceição dos Matos. Esta estrutura eclesiástica foi edificada no século XVI e é uma construção alpendrada de nave única.
Também no Samouco, existe a Igreja de S. Brás, construída no século XVI. No século XVIII, foi alvo de um importante restauro.
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