PONTAL DE CACILHAS: agosto 2006

terça-feira, agosto 29, 2006

MOITA, HISTÓRIA



Vestígios arqueológicos descobertos na jazida do Gaio, atestam a possível existência de um povoado neolítico, com cerca de 6 mil anos, cuja sobrevivência estaria baseada na pesca e recolecção de moluscos.
Sobre os povos que eventualmente tenham ocupado esta zona, antes de ser constituída a nacionalidade portuguesa, não há sinais.
Sabe-se que a região era composta por sapais, matos, charnecas e pinhas e que estava sob a tutela da Ordem Militar de Santiago.
No século XIII, foi esta entidade que criou o concelho do Ribatejo, cujo território englobava a região entre o rio Coina e a Ribeira das Enguias.
Há já referência à povoação de Alhos Vedros, mas não à da Moita, o que leva a supor a sua inexistência neste período.No início do século XVI, com a extinção do concelho do Ribatejo, a região de Alhos Vedros passa a contar com uma freguesia de seu nome Moita, cuja fundação crê-se datada da segunda metade do século XIV.
Os seus primeiros habitantes terão sido salineiros e lenhadores, aí estabelecidos devido à exploração do sal e dos recursos florestais.
Em 1514, D. Manuel passa carta de foral ao povoado da Moita.O domínio Filipino trouxe a esta zona, um período de crescimento, passando a ser um importante ponto de passagem entre o sul do país, Castela e Lisboa.
No início da década de 90 do século XVII, Moita eleva-se a vila, pela mão de D. Pedro II e é criado o concelho, devido à sua intensa actividade fluvial e consequente desenvolvimento económico.
No ano de 1855 o concelho da Moita é extinto e depois restaurado novamente e seis anos depois passa a abranger a antiga vila de Alhos Vedros.
Em 1895 é novamente extinto, mas em 1898 foi definitivamente restaurado.
Nesta época, já o sistema económico tradicional estava em fase de declínio, bem como os transportes fluviais, a cultura da vinha e a exploração salineira.
Apesar de, no início do século XX, o concelho da Moita ainda apresentar um cariz rural e marítimo, foi a partir dos anos 60 que assume um grande crescimento urbano e económico, perdendo a zona ribeirinha e apostando na indústria e nos transportes terrestres.
Nos dias de hoje, o concelho da Moita assume um crescimento urbano moderado, sendo que a maioria da sua população residente trabalha fora do concelho, nomeadamente em Lisboa, Almada, Barreiro e Setúbal.

Região de Setúbal Online

segunda-feira, agosto 28, 2006

MOITA, LOCALIZAÇÃO



O concelho da Moita fica situado na margem sul do estuário do Tejo, o que lhe permitiu, desde cedo, uma relação afectiva com o rio.
A sul confronta com o concelho de Palmela, a oeste com o concelho do Barreiro e a norte e este com o do Montijo.
A sua zona ribeirinha, com mais de 20 km de extensão, possui um vasto conjunto de potencialidades para o turismo e para a criação de espaços de lazer, tendo sido esta área privilegiada para a construção de equipamentos colectivos como o Parque da Baixa da Banheira e as zonas lúdicas nas caldeiras da Moita e Alhos Vedros.

Região de Set+ubal Online

domingo, agosto 20, 2006

ROMEU CORREIA 1917 - 1996



Nasceu e faleceu em Almada.

Foi escritor e dramaturgo autodidacta, colaborou em várias publicações, de que se destacam o Suplemento Cultural de O Comércio do Porto, Vértice e Sílex. Recebeu, entre outros, o Prémio 25 de Abril atribuído pela Associação de Críticos Teatrais em 1984.

Destacou-se como ficcionista e dramaturgo, inserindo-se inicialmente na corrente Neo-realista.
As suas obras, marcadas por uma forte ligação às fontes da literatura oral popular, decorrem frequentemente em ambientes como os do circo, das feiras, do teatro de fantoches ou outros grupos marginais à sociedade.
A estas características aliam-se, porém, técnicas dramáticas do teatro de vanguarda. Foi, nos últimos anos da sua vida, o dramaturgo mais representado por grupos amadores de teatro em Portugal.

Paralelamente à carreira de escritor, Romeu Correia foi Atleta de alta competição em Atletismo e Campeão Nacional de Boxe amador.

Muitas das suas obras foram traduzidas em Chinês, Húngaro, Checo, Alemão, Russo e Braille.
A sua obra foi algumas vezes alvo de estudos catedráticos, tendo sido distinguido por algumas Universidades em todo o mundo (Universidade de Viena de Áustria por exemplo).
Em 1996, na Universidade de Grenoble (França) foi concluída uma tese de Doutoramento sobre toda a sua obra.

A sua biografia pode ser encontrada nos mais completos e importantes dicionários de autores do Mundo como The International Authors and Writers Who's Who (Cambridge-Inglaterra); Who's who in the World (Chicago- Estados Unidos da América); Who's Who in Europe (Amesterdão - Holanda); ou Dictionary of International Biography (Cambridge - Inglaterra).
Obras :
Sábado sem Sol (contos, 1947);
Trapo Azul (romance, 1948);
Os Tanoeiros (romance, 1952);
Casaco de Fogo (teatro, 1953);
Sol na Floresta (teatro, 1957);
O Vagabundo das Mãos de Ouro (teatro, 1960);
Bonecos de Luz (romance, 1961);
Bocage (teatro, 1965);
Jangada (1966);
O Cravo Espanhol (1970);
Roberta (1971);
Tempos Difíceis (teatro, 1982);
Um Passo em Frente (contos, 1976),
O Tritão (romance, 1982),;
O Andarilho das 7 Partidas (teatro, 1983);
Cais do Ginjal (novela, 1989);
Palmatória (1995)


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quinta-feira, agosto 17, 2006

PANORAMA DO RIO TEJO

terça-feira, agosto 08, 2006

O CRISTO REI VISTO DA PONTE 25 DE ABRIL


Photo Luis Villas

domingo, agosto 06, 2006

40 ANIVERSÁRIO DA PONTE 25 DE ABRIL















No dia da inauguração, a 6 de Agosto de 1966, milhares de motoristas fizeram fila para estrear a então Ponte Salazar, rebaptizada após a queda do regime salazarista, a 25 de Abril de 1974.
A travessia entre Alcântara (Lisboa) e Pragal (Almada) foi inaugurada seis meses antes do previsto e após quatro anos de obras.
Embora tivesse um túnel para a estrada de ferro, só em Julho de 1999 passou a ter comboio de passageiros, circulando sob a pista reservada aos automóveis.

A enorme estrutura em aço, pintada de vermelho e suspensa por cabos ligados a duas grandes torres, que a mantêm firme em caso de terramoto, assemelha-se à ponte de São Francisco, na Califórnia, construída 30 anos antes.

A empreitada da ponte de Lisboa, concedida ao consórcio liderado pela norte-americana United States Steel Export Company, teve início no dia 5 de Novembro de 1962, quase um século depois de terem sido apresentadas as primeiras propostas para uma travessia no Tejo.
Os custos da obra, 2,2 milhões de contos, foram recuperados com as receitas das portagens e do imposto aplicado, por decreto, a terrenos e prédios na margem sul, valorizados com a nova via.
Quando foi inaugurada, a 25 de Abril era a maior ponte suspensa da Europa e a quinta maior do mundo. Hoje, ocupa o 17º lugar no ranking mundial.

Com a ponte, que aproximava a margem sul da capital, Almada rapidamente se transformou em cidade-dormitório: a população duplicou e aumentaram as construções clandestinas.
No caso de zonas vizinhas, como o Seixal, a população residente quadruplicou em 20 anos, segundo dados do Censo de 1981.
Mais a Sul, o turismo na região do Algarve também disparou com a nova ponte.
Photos Luis Villas
Texto Portugal Diário

quinta-feira, agosto 03, 2006

O MONUMENTO AO CRISTO REI E A PONTE



Photo Luis Villas

quarta-feira, agosto 02, 2006

NOVEMBRO DE 2005 EM SESIMBRA III








Photos Luis Villas

terça-feira, agosto 01, 2006

NOVEMBRO DE 2005 EM SESIMBRA II







Photo Luis Villas