PONTAL DE CACILHAS: outubro 2006

terça-feira, outubro 31, 2006

PRAIA DO ALFEITE, ESTUÁRIO DO TEJO, COSTA AZUL



www.dha.lnec.pt/nec/portugues/estudos/berna/berna-palfeite.html

segunda-feira, outubro 30, 2006

PRAIA DE SESIMBRA, COSTA AZUL



A praia de Sesimbra é a enseada azul com os seus pescadores e tradições, o seu mar é extremamente calmo, equiparado a uma piscina.

O mar de Sesimbra reúne condições ideais para que adultos e crianças nadem e brinquem, sem preocupações.

A praia de Sesimbra estende-se desde o Caneiro até à Praínha (também conhecida pela praia da água doce), passando pela praia da Pedra Alta (possui chuveiros e balneários), praia da Fortaleza, praia da Antiga Lota e praia Nova (possui chuveiros e balneários).


Camara Municipal de Sesimbra

domingo, outubro 29, 2006

PRAIA DA LAGOA DE ALBUFEIRA, COSTA AZUL



A Lagoa de Albufeira é um local de invulgar beleza, onde se conjuga o mar a lagoa e um extensos pinhais.

A Lagoa tem características invulgares e óptimas para a prática da pesca desportiva, vela e windsurf.

Camara Municipal de Sesimbra

sábado, outubro 28, 2006

PRAIA DO CABO ESPICHEL, COSTA AZUL



Um dos mais belos promontórios de Portugal.

Falésias impressionantes sobre o mar.

Na zona da praia dos Lagosteiros podemos observar trilhos de pegadas e rastos de cauda de dinossauros impressos na rocha.

O Santuário da Nossa Senhora do séc. XVIII e a Ermida da Memória do séc. XV, merecem uma visita.

Camara Municipal de Sesimbra

sexta-feira, outubro 27, 2006

PRAIA DO MOINHO DE BAIXO, ALDEIA DO MECO, COSTA AZUL



Na Aldeia do Meco surgem as praias da diferença.

As dunas, as arribas de argilas com as suas bicas, onde muitas pessoas aproveitam para fazer tratamentos naturais e de beleza com a argila proveniente.

O mar do Meco é propício para a prática de Surf, Bodyboard e Windsurf.

Esta praia é ainda frequentada por adeptos do para-pente.

É uma praia naturista na zona localizada entre o final da praia do Moinho de Baixo e a Fonte do Penedo situada na praia do Rio da Prata, no limite norte da praia das Bicas, compreendendo a praia da Tramagueira.

Foi tornada oficialmente naturista na Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Sesimbra em 28 de Julho de 1995, a requerimento da Federação Portuguesa Naturista.


Camara Municipal de Sesimbra

quinta-feira, outubro 26, 2006

O QUEIJO DE AZEITÃO

Se, durante o Inverno ou nos primeiros dias de Primavera, entrarmos em certas quintas da zona da Arrábida, deparamos com enormes potes de barro colocados junto à lareira.
Segundo a tradição local, é nestes recipientes que se coalha o leite cru de ovelha para obter queijo amanteigado característico da região.
Consta-se que no século passado, ao trazer a Azeitão um pastor das Beiras para que do leite dos seus rebanhos fizesse queijo do tipo "serra", Gaspar Henriques de Paiva pretendia apenas matar saudades da sua terra natal, mal supondo estar a dar origem a um dos mais apreciados queijos de ovelha nacionais.
O Queijo de Azeitão, como foi desde logo baptizado, é por diversas vezes premiado tornando-se conhecido em todo o País.
Nos nossos dias, algumas famílias continuam a produzi-lo em queijarias artesanais.
Hoje são três os concelhos que desfrutam das riquezas naturais da Serra da Arrábida, à qual se deve a singularidade do Queijo de Azeitão, Setúbal, Sesimbra e Palmela, os mesmos que integram a região demarcada deste queijo.
A abundância das pastagens e a bênção do clima ameno não explicam, só por si, o sabor verdadeiramente peculiar deste queijo que alguém já definiu como tendo "um gosto um pouco selvagem a ervas aromáticas".
Só o saber e a experiência, património de várias gerações de queijeiros artesãos, garantem, campanha após campanha, a perpetuação das características do Queijo de Azeitão.
É um queijo curado de pasta semimole amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou nenhuns olhos e é obtido por esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru e estreme, por acção de uma infusão de cardo (Cynara cardunculus, L.) ".
Mantém a forma tradicional de fabrico e revela características atribuíveis ao leite e, portanto, à forma tradicional de maneio das ovelhas.
O uso da Denominação de Origem obriga a que o queijo seja produzido de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as condições de produção de leite, higiene da ordenha, conservação do leite e fabrico do produto.
A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a Denominação de Origem.
O Queijo de Azeitão deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.
Comercialmente pode apresentar-se com um peso compreendido entre 100 g a 250 g.

A área geográfica de produção abrange os concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.

quarta-feira, outubro 25, 2006

SANTIAGO DO CACÉM, TURISMO



Santiago do Cacém é um concelho muito rico em várias vertentes e tem no seu património natural muitas das suas preciosidades.
Na região predominam as terras limpas e férteis para o cultivo de cereais, vinho, oliveiras, produtos hortícolas e horto-frutícolas.
A nível florestal marcam presença as manchas de pinhal e montado de sobro.Das mais belas estruturas naturais do concelho, destacam-se a famosa Lagoa de St. André, as praias de Monte Velho, Areias Brancas e da Fonte do Cortiço, procuradas para uso balnear e para a prática de pesca desportiva.
As ruínas Romanas de Miróbriga, objecto de escavações no século XIX, são outro dos pontos importantes e de grande interesse turístico da região.
A cerca de 1 km encontram-se as ruínas do único hipódromo até hoje identificado em Portugal.
No concelho de Santiago do Cacém ainda se realizam algumas actividades artesanais, entre as quais, os trabalhos em madeira, cortiça, olaria, couro, peles e azulejaria, no Cercal, a cerâmica e a azulejaria, em Vila Nova de Santo André, a cestaria e o vime, em Giz, a cerâmica e a cortiça, em Ermidas-Sado, e o fabrico de cadeiras e bancos em madeira, em S. Domingos.
Na gastronomia, o destaque vai para a Caldeirada e o Ensopado de enguias, assim como as migas com carne de porco.
Os queijinhos de cabra são outras das delícias gastronómicas. Na doçaria, destacamos o mel, as ancestrais, as alcomonias, os bolinhos feitos à base de pinhão, o bolo de torresmos e o bolo de massa de pão.
Os vinhos da região são também muito apreciados, como é o caso dos vinhos engarrafados brancos e tintos da Adega do Cebolal, em Vale de Água, ou os da Adega de Conqueiros, em Alvalade.
As frestas tradicionais fazem parte de qualquer região, e Santiago não é excepção, destacando-se, em Santiago do Cacém,de 17 a 20 de Maio, duas feiras, a Feira Agro-pecuária e a Feira do Monte, e as festas de Nossa Senhora da Abela, nesta freguesia, no segundo fim de semana do mês de Setembro.

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terça-feira, outubro 24, 2006

SANTIAGO DO CACÉM, PATRIMÓNIO



Santiago do Cacém é uma região muito rica em paisagens naturais, no entanto o seu património construído não lhe fica atrás.Na arquitectura civil:A Casa da Rua 31 de Maio de 1834, situada em Alvalade, ficou conhecida por ter hospedado durante uma noite o rei D. Miguel, que estava a efectuar uma viagem de Évora para Sines.
O edifício apresentava uma frontaria com dois registos, o rés-do-chão com duas janelas de guilhotina e três portas, e o andar superior uma sacada corrida com balcão em ferro forjado e três janelas.
A casa foi destruída ainda nesse século, mas o edifício ainda pode ser observado num pormenor de um painel de azulejos localizados na Casa do Povo.
A Torre do Relógio encontra-se em Santiago do Cacém e foi construída entre 1667 e 1687 e destinava-se a receber o relógio que estava numa das torres que serviam às casas do comendador do castelo.
O seu exterior é de estilo maneirista tardio e o seu interior é composto por uma escada disposta em torno de um poço central quadrado ligado a vários patamares.
Na arquitectura militar, destaca-se obviamente o Castelo de Santiago do Cacém, construído na época da ocupação muçulmana e envolvido por nove torres e cubelos.
No seu interior pode-se observar um conjunto brasonado que ostenta a cruz da bandeira ou estandarte da Ordem de Santiago: a cruz espatária e um escudo de cavaleiro com as cinco quinas do reino.
O seu interior é dominado pelas ruínas do antigo espaço da alcaidaria, onde também se encontra escondida uma tulha cerealífera medieval.
Quanto ao património religioso:A Igreja Matriz de Santiago do Cacém, que diz-se ter sido construída durante o século XIII, guarda um importante conjunto de obras de arte e um espólio notável destinados a servir cerimónias litúrgicas.
A Igreja Paroquial de Abela, situada na Abela, construída em 1901, é composta por uma fachada principal, com a torre apontada para o céu, um portal, um óculo e janelas geminadas.
O seu interior apresenta um espaço muito amplo e simples com uma decoração de azulejos neo-seiscentistas de padrão policromo.
A Capela Nova de S. Brissos, situada em Abela, construída nas primeiras décadas do século XX, está actualmente abandonada.
A sua fachada apresenta uma galilé com três arcos, onde estão dois painéis de azulejos com imagens do "Milagre das Bilhas", de Santo António, e "Conversão de S. Humberto", e ainda um frontão neo-barroco, com um pequeno campanário e um registo de azulejos alusivo a Nossa Senhora de Fátima.

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sábado, outubro 21, 2006

SANTIAGO DO CACÉM, HISTÓRIA



Escavações arqueológicas realizadas no Castelo Velho, onde se encontram as ruínas romanas de Miróbriga, testemunham que as origens de Santiago do Cacém remontam à pré-história.
O povoado foi fortificado, nesta altura, pelos Celtas e nos séculos III-II a.C. já mantinha importantes relações com centros civilizacionais do sul da península.Com a ocupação romana, no século V a.C., Miróbriga (nome de origem céltica) cresceu e tornou-se centro de uma área fortemente dedicada à agropecuária, com o seu Hipódromo, onde se realizavam corridas para treino de cavalos.
O povoado parece ter entrado em declínio cerca do século IV e, segundo consta, estaria já abandonada em 712, ano provável da chegada dos muçulmanos.
Estes baptizaram o território com o nome de Cacém, pensa-se que derivado de Kassen, governador árabe. Aí construíram um castelo.
Em 1157 foi tomada aos mouros pelos Templários, perdida em 1185 e recuperada um ano depois pelos freires de Santiago, a quem foi doada.
Desta doação deriva provavelmente o nome actual da comunidade: (Terra ou Vila ou Castelo de) Sant'Iago (que era) de Kassem.
Em 1191, foi recuperada pelos mouros e, em 1217 voltou definitivamente à posse dos cristãos, tendo D. Afonso II confirmado a doação de seu pai à Ordem dos Espatários.Entre 1315 e 1336, o Castelo esteve na posse da princesa D. Vetácia, aia e amiga da Rainha Santa Isabel, tendo, após a morte da sua proprietária, regressado à Ordem de Santiago, mantendo-se até 1594, data em que Filipe II o doou aos Duques de Aveiro.
Santiago do Cacém é sede de concelho desde 1512, data em que lhe foi concedida a carta de foral por D. Manuel I, e do seu termo fizeram parte as freguesias de Santa Catarina do Vale, Melides, Vila Nova de Mil Fontes e a Cidade de Sines.
Actualmente é composto por onze freguesias, incluindo a histórica vila de Alvalade, detentora de Foral Manuelino.

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sexta-feira, outubro 20, 2006

SANTIAGO DO CACÉM, LOCALIZAÇÃO



O concelho de Santiago do Cacém faz parte do litoral alentejano (Baixo Alentejo), pertence à península de Setúbal, confrontando a norte com o concelho de Grândola, a oeste com Sines e o Oceano Atlântico, e a sul e este com o Distrito de Beja.
As actividades agrícolas marcam presença nesta região caracterizada por possuir terras limpas e férteis para o cultivo de diversos produtos.
É composto por dez freguesias que ocupam uma área de cerca de 1059 km2.


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quinta-feira, outubro 19, 2006

A FORTALEZA E A ILHA DO PESSEGUEIRO, COSTA AZUL
















Photos Portugal, Colecção Século XXI
www.portugal.montranet.com/portugal/pessegueiro/index.htm

quarta-feira, outubro 18, 2006

CASTELO DE SANTIAGO DO CACÉM, COSTA AZUL


Photo SPereira

domingo, outubro 15, 2006

A BORDO DE UM CACILHEIRO


Photo Joana Saramago, Alentejanense

sexta-feira, outubro 13, 2006

O CACILHEIRO PEDRO NUNES








Photo Luis Villas

quinta-feira, outubro 12, 2006

PALMELA, TURISMO



O concelho de Palmela, além de todo o seu acervo histórico e cultural, tem para oferecer a quem o visita muitas mais actividades e roteiros turísticos.
A própria vila de Palmela, com as suas ruas, traçado urbano único e casas típicas, consegue surpreender o turista quase a cada esquina.
O Castelo oferece uma vista excepcional sobre o casario, a Serra do Louro e arredores.
Nesta serra, marcam presença 14 moinhos de vento, mas apenas um se mantém actualmente em funcionamento.
Marateca e Poceirão são freguesias famosas pelo seu vinho, o arroz e as cegonhas.
Na Quinta do Anjo, entre outros pontos de interesse, situam-se quatro Grutas Artificiais, sepulcros datados do neolítico final.
A nível de actividades, neste concelho há um pouco de tudo: caça turística, o golfe, as corridas no Kartódromo Internacional de Palmela (KIP), os centros Equestres, os percursos pedestres nocturnos e diurnos.
A região de Palmela é também muito conhecida e apreciada pelas suas festas e romarias, destacando-se o Festival do Queijo e do Pão, na Quinta do Anjo (Abril), a Festa das Vindimas (Palmela-Setembro), o Mercado e Feira Franca (Pinhal Novo-2º domingo de cada mês), a Feira Comercial e Agrícola de Poceirão (Poceirão- 1º fim de semana de Junho), a Festa da Escudeira (Palmela-Agosto), e as Festa de Todos os Santos (Quinta do Anjo-Novembro), entre muitas outras.
A gastronomia da região de Palmela é também muito apreciada e conhecida em todo o país, nomeadamente os famosos vinhos e queijinhos – curiosamente, é na Quinta do Anjo que se produz o célebre queijo de Azeitão -, a sopa de tamboril com poejos, favas à caramela ou o coelho com feijão à moda de Palmela.
Na doçaria destacam-se as não menos famosas fogaças.
Os suspiros, bolinhos de amêndoa e a maça riscadinha são também dignos de destaque.

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quarta-feira, outubro 11, 2006

PALMELA, PATRIMÓNIO



O concelho de Palmela possui um património religioso muito rico, com muitas igrejas e capelas históricas e de renome.
De edificação incerta, o Castelo de Palmela é talvez um dos mais privilegiados monumentos do concelho. Possivelmente, terá tido por base edificações árabes, reforçadas a mando de D. Afonso Henriques.
Até ao século XVIII foi alvo de várias obras de reconstrução, ampliação e reparação. Possui grande interesse pelo seu conjunto de fortificações medievais e modernas.Situada no Castelo de Palmela, a Igreja de Santiago foi construída pela Igreja Conventual da Ordem de Santiago de Espada, na 2ª metade do século XV.
O seu interior, composto de três naves, apresenta uma decoração com azulejos dos séculos XVII e XVIII e tem sob um arco sólio manuelino, a arca tumular de D. Jorge (1481-1559), último mestre da Ordem de Santiago.
Esta arca ossário em brecha da Arrábida é composta por dois leões e armas dos Lencastres. Este edifício serve de palco para a organização de exposições de arte contemporânea e de retrospectivas históricas.
No interior das muralhas do castelo, encontra-se a Igreja de Santa Maria do Castelo, a primeira paroquial de Palmela, fundada no século XII. Na sua sacristia está instalado o Gabinete de Estudos Sobre a Ordem de Santiago.
Também no castelo, existe o Núcleo Museológico do Castelo de Palmela, nas antigas casamatas e cisterna do edifício.
Este espaço, dedicado às escavações arqueológicas efectuados na fortaleza e na vila, retrata a história da ocupação humana no concelho.
O Edifício dos Paços do Concelho é outro dos monumentos patrimoniais do concelho de Palmela. Situado no mesmo largo que a Igreja Matriz, o edifício seiscentista, apresenta o Salão Nobre decorado com retratos murais dos reis de Portugal.
No século XVIII serviu de sala de audiências do tribunal.Em Palmela situa-se ainda a Igreja de S. Pedro, um monumento medieval datado do século XVI, composto por três naves de estilo maneirista.
O seu interior é revestido com azulejos de 1740 que representam passagens da vida do orago.
O seu retábulo é de estilo rococó e o adro foi usado como cemitério e mercado no século XVI.
No Largo Duque de Palmela fica localizada a Igreja da Misericórdia, datada de 1566, e construída para "auxiliar o corpo e o espírito" dos necessitados.
É constituída por uma só nave, e o seu interior apresenta um altar de talha, estilo nacional e um tecto de madeira pintada a três planos.
As suas paredes são revestidas de azulejos. Algumas personalidades ilustres de Palmela foram sepultadas neste espaço.
Anexado à igreja está o antigo Hospital da Misericórdia (século XVII).
Em Cabanas, situa-se a Capela de S. Gonçalo, um pequeno templo de romaria, de planta octogonal e alpendrada hipóstila.
Pensa-se que terá sido construída no século XVI e os seus proprietários os Marqueses de Minas, detentores da Quinta da Torre.
Esta capela está ligada ao culto da protecção do gado.Na freguesia do Pinhal Novo, encontra-se a Capela de S. José.
Concluída em 1874, serviu de local para a primeira farmácia e escola.
No seu átrio, costumam reunir no último Domingo de Agosto, vários círios da Romaria a Nossa Senhora da Atalaia.
De traça provavelmente seiscentista, situa-se no mesmo largo que a Igreja Matriz.
O Salão Nobre é decorado com retratos murais dos reis de Portugal até D. Manuel I.
No século XVIII serviu de sala de audiências do tribunal.
Poucos anos após o terramoto de 1755, julga-se que funcionavam conjuntamente no edifício o Tribunal, a Câmara, o açougue e a prisão.

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terça-feira, outubro 10, 2006

PALMELA, HISTÓRIA



Palmela regista a sua primeira presença humana no período do Paleolítico Médio, com ocupação dos povos visigodos, romanos e dos muçulmanos.
A origem do topónimo Palmela tem duas versões ligadas a estes dois últimos povos. Há quem defenda que se relaciona com um pretor romano, Aulio Cornélio Palma, que terá contribuído para o desenvolvimento da povoação.
Outros acreditam que a referência, feita pelos árabes, à praça de “Balmalla” que teria evoluído para Palmela é uma justificação mais plausível.Ocupada pelos árabes desde o século VIII, Palmela é conquistada em 1147, por D. Afonso Henriques que lhe atribui, em 1185, carta de foral.
Como recompensa pelo apoio militar na reconquista, doa o Castelo de Palmela aos cavaleiros de Santiago. Após várias guerras de conquistas e reconquistas entre cristãos e muçulmanos, Palmela foi finalmente recuperada durante o reinado de D. Sancho I, inícios do século XIII.
Em 1323, Palmela é elevada a vila, por D. Dinis.No ano de 1423 é construído o convento mestral para os "Freires de Santiago", sob a ordem de D. João I, e vinte anos mais tarde, a Sede da Ordem Militar de Santiago instala-se no castelo de Palmela, até à extinção das Ordens Militares (1834).
A permanência da Ordem Religiosa Militar teve uma grande importância a nível político, militar e simbólico, pois fomentou o povoamento, a defesa do território e a conquista de novos espaços territoriais.
Em 1 de Junho de 1512, D. Manuel I concede nova carta de foral à Vila.
Gradualmente, Palmela começa a perder a sua importância e entra em decadência, processo que culmina na extinção do seu concelho, em 1855, quando é integrado no de Setúbal.
Só em 8 de Novembro de 1926, o concelho foi definitivamente restaurado.

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domingo, outubro 08, 2006

PALMELA, LOCALIZAÇÃO



O Concelho de Palmela está integrado na Região de Turismo de Setúbal - Costa Azul.
É limitado, em parte, a norte pelo Rio Tejo, que a separa do Distrito de Lisboa, pelo Montijo e Alcochete, a este pelo Distrito de Évora, a sul pelos concelhos de Setúbal e Alcácer do Sal e a oeste pelos concelhos da Moita e Barreiro.
Palmela é caracterizada por uma grande heterogeneidade paisagística.Uma parte do seu território concelhio está integrada na Reserva Natural do Estuário do Sado (de que se destacam os sapais da zona sul da freguesia da Marateca) e uma outra no Parque Natural da Arrábida.

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sábado, outubro 07, 2006

MONTIJO, TURISMO



O concelho do Montijo oferece uma diversidade de opções em termos turísticos, não esquecendo as suas tradicionais gastronomia e doçaria, das quais se destaca a caldeirada à pescador, lombo assado à Montijo, aldeanos e queijadinhas de Montijo.
Os vinhos de Pegões e St. Isidro de Pegões são também bons motivos para visitar este concelho.
De destacar ainda as Festas em Honra de Nossa Senhora da Atalaia, em finais de Agosto, e as Festas Populares de S. Pedro, que se celebram nos finais de Julho, princípios de Julho.
Possui diversos pontos de interesse turístico, desde a Praça de Toiros, o Jardim da Casa Mora, a Ribeira de Canha, o Moinho de Vento Esteval, entre outros. “A Arte Azulejar nos Edifícios Religiosos do Concelho de Montijo” é um dos roteiros turísticos organizado pela Câmara Municipal, através do qual se pretende mostrar os exemplos de azulejaria do concelho.
Na Zona Oeste ou Estuariana, o espaço ribeirinho ganha protagonismo, com a sua vista privilegiada sobre Lisboa e o rio Tejo, e seu património avifaunístico.
O Museu Municipal organiza passeios no rio, em duas canoas típicas da faina de outrora: Deolinda Maria e Lubélia Maria.
A Zona Este ou da Charneca, onde predominam as paisagens agrícolas e florestais, é palco de dois roteiros, uma organização da Câmara Municipal, através dos quais se contacta com a realidade rural do Montijo.
“Montijo... e o campo aqui tão perto” oferece um percurso que associa o património da cidade ao património natural das freguesias de Canha e Pegões. “Trilhos de Canha” é uma outra alternativa, caso se prefira a tranquilidade e beleza do campo.

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sexta-feira, outubro 06, 2006

MONTIJO, PATRIMÓNIO



O património arquitectónico do Montijo é predominantemente religioso.Na Pr. da República (Montijo) encontra-se a Igreja do Espírito Santo.
Edificada em finais do século XV, princípios do século XVI, as suas paredes interiores são revestidas por azulejos azuis e brancos (século XVIII), em alusão a passagens da vida da Virgem Maria.
Também a abóbada do guarda vento apresenta azulejos, azuis e amarelos (século XVII). Tem uma Capela Mor Manuelina e os Portais são renascentistas.A Igreja de Jesus da Irmandade de Nossa Senhora Madre de Deus Virgem Maria, mais conhecida por Igreja da Misericórdia, situa-se na Pr. 1º de Maio (Montijo).
Esta é uma construção do século XVI, cujas paredes interiores têm patentes azulejos policromos, à semelhança de uma tapeçaria do século XVII.A Quinta do Saldanha (Montijo), foi o local seleccionado para a edificação da Ermida de Nosso Senhor Jesus dos Aflitos, no século XVIII.
Do seu acervo artístico, destaca-se um Cristo em marfim, uma peça da arte indo-portuguesa dos séculos XVII e XVIII, bem como uma porta em madeira policroma do século XVII.Na Av. dos Pescadores (Montijo), existe a Ermida de Santo António, construída em 1590.
Em 1744 foi reformada, em 1755 destruída pelo terramoto e só em 1789 reedificada. Em meados do século XX foi alvo de uma restauração.
Actualmente, no seu átrio e interiores, encontram-se azulejos policromos do século XVII, ilustrativos de cenas da vida do santo que lhe dá o nome.A Atalaia possui dois dos mais emblemáticos monumentos do concelho: a Igreja/Santuário de Nossa Senhora da Atalaia e o Cruzeiro da Atalaia.
A primeira, cuja fundação pensa-se ser responsabilidade dos empregados da Alfândega de Lisboa, aquando de uma Peste, data de 1507. Contudo, os registos mais antigos desta Igreja surgem só por volta de 1525, por ocasião de uma visita da Ordem de Santiago.
Edifício maneirista, foi reedificado no século XVIII. Também desse século são os azulejos azuis e brancos, que revestem as paredes interiores e ilustram cenas da vida da Nossa Senhora. Quanto ao cruzeiro, mandado erguer pela Confraria de Lisboa em 1551, é feito de pedra lioz e apresenta um estilo gótico-bizantino.
Na freguesia de Canha, ergue-se a Igreja de Nossa Senhora de Oliveira. A sua data de fundação não é clara, mas o seu traçado actual evidencia características dos séculos XVII e XVIII. A sua Capela-Mor reveste-se de azulejos policromos do século XVIII.
Junto ao edifício principal, existe uma Capela, do século XVI, dedicada a Nossa Senhora do Rosário. As suas paredes internas encontram-se forradas com azulejos enxaquetados azuis e brancos. Possui ainda um retábulo de talha dourada com tábuas pintadas representativas de passagens da vida da Virgem Maria.
Também em Canha, se situa a Ermida de S. Sebastião ou da Misericórdia. Construída em finais do século XVI, alberga um retábulo de talha dourada (século XVIII) e lápides sepulcrais (século XVII).
A Igreja de S. Jorge está edificada em Sarilhos Grandes. Uma reconstrução dos tempos de D. João V, foi concluída em 1740 e alvo de reparações em 1848 e 1904.
As suas paredes interiores são forradas por azulejos azuis e brancos (século XVIII), ilustrativos de cenas da vida de S. Jorge.
A Capela-Mor possui também azulejos, mas azuis e amarelos. Junto a esta Igreja, situa-se a Ermida de Nossa Senhora da Piedade.

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quinta-feira, outubro 05, 2006

MONTIJO, HISTÓRIA



A zona do Montijo tem registo da presença humana desde o Período do Paleolítico. Testemunhas dessa presença são os achados arqueológicos descobertos neste território.
Quanto a registos documentais, os primeiros remontam ao século XII (1186), quando foi objecto de doação aos cavaleiros da Ordem de S. Tiago de Espada, por D. Sancho I.
Durante a Idade Média e até ao reinado de D. Manuel I, o Montijo, que até 1930 foi denominado por Aldeia Galega, fazia parte do Concelho do Ribatejo.
Apesar de ser uma povoação algo reduzida gozava de algum prestígio, não só pelo seu desenvolvimento económico como também pela sua localização estratégica, entre Lisboa, o sul do país e Espanha.A 15 de Setembro de 1514, o monarca (D. Manuel I) passou-lhe Carta de Foral e, historicamente, nasceu o concelho de Aldeia Galega.
A sua peculiar delimitação territorial é explicada pela autonomia municipal de Canha até meados do século XIX. Uma vez que a maior parte dos proprietários rurais desta zona residiam no concelho de Aldeia Galega não se justificava o pagamento de contribuições num outro concelho e Canha acabou por ser anexada.
Em 1900, Montijo tinha uma população de 10.538 habitantes e era parte integrante do distrito Administrativo de Lisboa.
Constituído por 3 freguesias - a freguesia da vila, Canha e Sarilhos Grandes – vivia numa época de prosperidade económica.Em 1985, a antiga Aldeia Galega é elevada a Cidade e são criadas mais freguesias, contando no total com 7: Montijo, Canha, Sarilhos Grandes, Pegões, St.º Isidro de Pegões, Atalaia e Alto Estanqueiro/Jardia.
Em 1989, o concelho do Montijo fica com a configuração dos nosso dias, aquando da criação da freguesia de Afonsoeiro.

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quarta-feira, outubro 04, 2006

MONTIJO, LOCALIZAÇÃO



O concelho do Montijo situa-se no norte do Distrito de Setúbal.Funciona como uma importante área de transição entre o sul e o centro/norte, e o oeste e o este do país, uma vez que é o concelho com ligação mais directa à ponte Vasco da Gama, cujo papel é essencial no sistema de circulação rodoviária nacional.
Apresenta uma delimitação territorial bastante peculiar, uma vez que se divide geograficamente em duas áreas distintas – a Zona Oeste ou Estuarina e a Zona Este ou da Charneca -, que acolhem entre si o concelho de Alcochete e parte do de Palmela.
A primeira das zonas referidas confronta com Alcochete e Moita e a segunda com Palmela, Benavente, Coruche (ambos do Distrito de Santarém), Montemor-o-Novo e Vendas Novas (ambos do Distrito de Évora).


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domingo, outubro 01, 2006

SEMANA DA COSTA AZUL




http://www.costa-azul.rts.pt/semana2006.pdf